sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Tranquilidade de Momento

Sentado num sofá...
Na frente ia o tempo, como um filme, passando.
Pelas janelas das curtas relações verdadeiras,
Eu me alastro com um tênue toque de felicidade.

Esparramo o frio sóbrio da mentalidade,
Numa agitação de quem quer a morte,
Desviando o olhar como tendo medo
De um futuro tranqüilo, sem passado e corte.

Eu pulo no breu das coisas claras,
Acho um penacho do amor esquecido,
Lembro-me das dores, dos risos lascivos,
E os abraços destinados a alguém grosseiro.

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